A pós-menopausa é um estágio da vida da mulher que se inicia após a menopausa, definida como a interrupção definitiva da menstruação.
Durante a pós-menopausa, o corpo da mulher experimenta mudanças significativas, incluindo a diminuição dos níveis de hormônios femininos, como o estrogênio e a progesterona. Essa diminuição hormonal pode resultar em uma série de sintomas, entre eles o ressecamento vaginal pós-menopausa.
Estima-se que o problema afete cerca de metade das mulheres na pós-menopausa – a maioria das quais, possivelmente até 90%, não procura tratamento para os sintomas, que incluem não apenas secura, mas também irritação e dor durante a relação sexual.
Nesse artigo vamos explicar por que o ressecamento vaginal acontece, quais as causas, os sintomas e os tratamentos.
O que é ressecamento vaginal pós-menopausa?
O ressecamento vaginal pós-menopausa é caracterizado pela diminuição da produção de muco e lubrificação vaginal. Pode levar a uma sensação de secura, irritação e desconforto, tornando a relação sexual dolorosa e até mesmo impossível.
Quais são as causas do ressecamento vaginal pós-menopausa?
O ressecamento vaginal é uma condição comum, que afeta muitas mulheres durante e após a menopausa. As causas mais comuns do ressecamento vaginal na pós-menopausa incluem:
- Diminuição dos níveis de estrogênio – durante a menopausa, os níveis de estrogênio no corpo da mulher diminuem. Entre tantas funções desse hormônio está a manutenção da espessura da parede vaginal, elasticidade e lubrificação.
- Alterações hormonais – além da diminuição dos níveis de estrogênio, outras alterações hormonais que ocorrem durante a menopausa também podem afetar a saúde vaginal.
- Envelhecimento – o envelhecimento natural também pode afetar a saúde vaginal e causar ressecamento.
- Medicamentos – alguns medicamentos, como antidepressivos e anti-histamínicos, podem afetar a lubrificação vaginal e levar ao ressecamento.
- Quimioterapia e radioterapia – esses tratamentos podem afetar as células saudáveis do corpo, incluindo as células vaginais, levando a uma diminuição na lubrificação vaginal.
- Estresse e ansiedade – podem afetar os níveis hormonais no corpo e a lubrificação vaginal.
- Fumo – o hábito de fumar pode afetar a saúde vaginal, levando ao ressecamento.
É importante destacar que outras condições médicas, como infecções vaginais e doenças autoimunes, também podem contribuir para o ressecamento vaginal.
Quais são os sintomas associados ao ressecamento vaginal pós-menopausa?
Existem alguns sintomas associados ao ressecamento vaginal pós-menopausa. Eles podem variar de mulher para mulher, podendo ser mais intensos em algumas do que em outras.
- Sensação de queimação ou coceira na região vaginal
- Dor durante a relação sexual (dispareunia)
- Sensação de aperto vaginal
- Sangramento leve após a relação sexual
- Secura e irritação vaginal
- Aumento da frequência urinária
- Infecções urinárias frequentes
O ressecamento vaginal pode afetar significativamente a qualidade de vida e a saúde sexual da mulher.
Quais são os tratamentos disponíveis para o ressecamento vaginal pós-menopausa?
O tratamento do ressecamento vaginal pós-menopausa pode envolver o uso de lubrificantes e hidratantes vaginais, bem como terapia hormonal, que pode ajudar a aumentar a produção de estrogênio e melhorar a saúde vaginal.
A radiofrequência é uma opção de tratamento atual, indicado para pacientes que sofrem com o ressecamento vaginal pós-menopausa, além de trazer muitos outros benefícios para a saúde íntima da mulher nessa fase da vida.
A tecnologia atua emitindo ondas eletromagnéticas nas camadas do tecido da região íntima, gerando calor. Esse aumento da temperatura faz com que o organismo reaja com uma série de efeitos fisiológicos, como vasodilatação, estímulo à formação de novas fibras de colágeno, elastina e reorganização das fibras já existentes.
O tratamento é simples, feito no consultório por um ginecologista habilitado, e não requer afastamento das atividades diárias para a recuperação.
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